segunda-feira, 5 de maio de 2014

O problema das enchentes I

"Os problemas medidos à ponta do lápis devem custar um alto preço para as famílias"

Todas as vezes que chuvas banham os leitos dos rios, açudes e lagoas – cenário geográfico comum - situados dentro e aos arredores de Altos, um problema de cidade grande se apresenta numa cidade tão pequena: com falta de planejamento urbano que insiste a resistir num passo histórico de cada gestão que sucede a outra, a cidade e a população submergem em águas barrentas.
As causas são recorrentes, e isto ocorre pela falta de planejamento e crescimento desordenado de casas (principalmente conjuntos populares) que edificados sem preocupação para onde as águas, por exemplo, das chuvas vão ser escoadas. A cidade conta também com a ausência de galerias nos pontos mais propícios a enchentes.
Motoqueiro observa rua tomada pela água de chuva forte do dia anterior, que cobriu ruas na divisa dos bairros Boa Fé e Conjunto Ludgero Raulino. (imagem)
Portanto, os bairros localizados em áreas mais baixas a sudeste da cidade como Maravilha, Boca de Barro, São Luís, Santa Luz, Betânia são parcialmente prejudicados em épocas de chuvas constantes. Outros bairros como Mutirão I, e II; DNER, Ciana, Baixão do São José; dos Paivas, Boa Fé, Conjunto Ludgero Raulino, Bacurizeiro I e II, Tranqueira e Leite são de forma intensa, igualmente, afetados.
As causas foram apontadas por meio e de que maneira ocorrem as enchentes numa cidade tão pequena como Altos que enfrenta problema de cidade grande como São Paulo. Agora, a população resta indagar de quem é a omissão? Secretaria de meio Ambiente do município deveria responder. Quem é mesmo o secretário(a) de Meio Ambiente na gestão de Patrícia Leal? Se não mora aqui, que corra às pressas pra cá... O povo já não espera. Desespera-se em busca de socorro.
Os problemas medidos à ponta do lápis devem custar um altíssimo preço para as famílias e para os cofres públicos. Principalmente, para o executivo municipal. Não dispondo destes recursos, mesmo a Prefeitura tendo recebido quase R$ 60 milhões em um ano e meio, a prefeita tem como obrigação encontrar uma saída, e esta seria encontrada junto ao Governo do Estado e sua Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí.
Remediando a visão limitada de administração e alastrada em desinteresse da prefeita, vereadores devem usar evasivas que interpelem o Plano Diretor e o Código de Postura para conter e minorar o problema das enchentes.

Pedro Rodrigues

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